Cerca
de 40 pessoas ainda estão hospitalizadas na região dos Montes Urais, na
Rússia, devidos a ferimentos causados pela onda de choque de um
meteorito que caiu sexta-feira (15) na zona. Segundo o último balanço
oficial, 1.200 pessoas ficaram feridas.
De acordo com informações fornecidas pelo governo da região de
Tchéliabinsk, a mais afetada, 1.158 pessoas, das quais 289 crianças,
ficaram feridas devido à queda do meteorito. Cinquenta e duas pessoas
foram hospitalizadas no dia da queda do meteorito.
“Os feridos sem gravidade já começaram a ter alta do hospital”,
informou hoje (17) o governador da região, Mikhaïl Iourevitch. Segundo
ele, o quadro das 40 pessoas internadas é estável.
O meteorito, com peso estimado por cientistas russos em 10 toneladas,
desintegrou-se sexta-feira de manhã perto da cidade industrial de
Tcheliabinsk. Os fragmentos do meteorito caíram na terra sob a forma de
bolas de fogo, acompanhadas de explosões violentas, que semearam o
pânico entre a população.
O governador da região, Mikhaïl Iourevitch, estimou os prejuízos
materiais em cerca de 1 milhão de rublos (25 milhões de euros). O
presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que fosse feito tudo para
ajudar as pessoas afetadas e as autoridades locais apelaram à população
para que não entre em pânico.
A agência russa da energia atômica assegurou que suas instalações na região não foram afetadas pelo fenômeno.
Em 1908 ocorreu uma situação semelhante na Sibéria, o Meteorito de
Toungouska, cujo impacto foi sentido em centenas de quilômetros.
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