"Para mim é muito cômodo: se eu ganhar, ganhei, senão, anulo." A
frase de Lúcio Adolfo da Silva, advogado do goleiro Bruno Fernandes,
resume o espírito que impera na defesa dos acusados de envolvimento no
sequestro e morte de Eliza Samudio, de 24 anos, ex-amante do jogador. A
maior parte dos advogados envolvidos no caso estará presente a partir de
hoje no salão do Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana
de Belo Horizonte, para acompanhar o julgamento do atleta e de sua
ex-mulher Dayanne Rodrigues do Carmo, acusada do sequestro e cárcere
privado do bebê de Bruno com Eliza, e promete não adotar medidas para
tentar adiar a decisão dos jurados.
No entanto, todos os
defensores ouvidos pelo Estado afirmam que há irregularidades no
processo e já adiantaram que, caso as sentenças não sejam favoráveis aos
réus, vão pedir a anulação dos julgamentos. O braço direito do goleiro,
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e outra ex-amante de Bruno,
Fernanda Gomes de Castro, já foram condenados em novembro passado. Ainda
serão julgados o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola,
em 22 de abril, e Elenílson Vítor da Silva e Wemerson Marques de Souza,
o Coxinha, em 15 de maio.
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