O atleta, que mantém a postura dos outros dois dias de julgamento, ouve de cabeça abaixada, olhando para o chão, com as mãos cruzadas sobre o colo.
Enquanto a magistrada lia os detalhes do desaparecimento e morte de Eliza Samudio para todos os presentes no salão do júri, o goleiro chorou e levou um lenço aos olhos por várias vezes. Segundo o MP, o atleta é o mandante do crime, versão confirmada por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, em novembro do ano passado.
Perguntado se a acusação é verdade, Bruno diz que não é o mandante.
— Mas, de certa forma, me sinto culpado.
O depoimento do goleiro é o mais aguardado por todos no salão do júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A sessão começou com cerca de uma hora de atraso.
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