No Dia Internacional da Mulher (8), o Ambulatório da Sexualidade do HC
(Hospital das Clínicas) fez um levantamento e chama atenção para uma
questão ainda considerada um tabu: a falta de libido é a principal
queixa de 65% das mulheres.
Além disso, pontua-se que 23% do público feminino sofrem da ausência de
orgasmo (anorgasmia), enquanto que 13% se queixam de vaginismo
(contração involuntária de músculos próximos da vagina).
Na maioria dos casos, o desinteresse pela relação sexual decorre de
fatores emocionais — um dos motivos mais reclamados durante o casamento.
A sexóloga Elsa Gay, do HC, explica que mulheres buscam medicamentos
ou, até mesmo, uma ‘fórmula mágica’ para tratar o problema.
No Ambulatório da Sexualidade, as pacientes passam por uma terapia
cognitiva de comportamento em grupo. O tratamento tem duração de oito
semanas cujos resultados dependem de como a mulher lida com o desejo,
medo, corpo e fantasias sexuais.
De acordo com a especialista, durante o procedimento as mulheres
aprendem a investir no relacionamento e a trabalhar com sua sexualidade.
Assim, elas passam a conhecer melhor o corpo e a se comunicar com o
parceiro com o intuito de evitar o sexo por obrigação. Tais fatores
estimulam a vida sexual, tornando-a mais prazerosa.
— A menopausa também não é justificativa para a perda da libido.
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