segunda-feira, março 04, 2013

Juíza nega pedido da defesa para suspensão do julgamento de Bruno.

A juíza Marixa Rodrigues negou o pedido da defesa de suspensão do julgamento do goleiro Bruno e sua ex-mulher Dayanne dos Santos. O ex-goleiro é acusado de mandar matar sua amante, a modelo Eliza Samudio, em junho de 2010, com quem teve um filho. Dayanne é acusada de subtração de incapaz ao cuidar do filho de Bruno com a modelo durante parte do período em que ela teria sido mantida em cativeiro no sítio de Bruno, em Esmeraldas, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O julgamento começou nesta segunda-feira, no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A defesa entrou com recurso suspensivo alegando que a certidão de óbito foi emitida com base nas declarações de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, portanto, sem legitimidade, e que o documento influenciaria a decisão dos jurados.

No entanto, a Marixa afirmou que Macarrão, ex-braço direito e amigo de Bruno, foi condenado a 15 anos de prisão em um processo que já transitou em julgado, indeferindo, portanto, a solicitação da defesa.
Marixa também negou o pedido para que a certidão de óbito de Eliza seja retirada do processo. O primeiro dia de julgamento começou com cerca de 40 minutos de atraso. Cinco mulheres e dois homens vão compor o conselho de sentença, responsável por dar o veredito a Bruno e a Dayanne.

A testemunha mais esperada do julgamento, o primo de Bruno, Jorge Lisboa Rosa, não compareceu ao Fórum de Contagem, informou a juíza Marixa Rodrigues. Em entrevista recente para a Rede Globo – ele atribui a culpa pelo crime a Macarrão, mas disse que seria praticamente impossível Bruno não saber de tudo.

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