A juíza Marixa Rodrigues negou o pedido da defesa de suspensão do
julgamento do goleiro Bruno e sua ex-mulher Dayanne dos Santos. O
ex-goleiro é acusado de mandar matar sua amante, a modelo Eliza Samudio,
em junho de 2010, com quem teve um filho. Dayanne é acusada de
subtração de incapaz ao cuidar do filho de Bruno com a modelo durante
parte do período em que ela teria sido mantida em cativeiro no sítio de
Bruno, em Esmeraldas, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O
julgamento começou nesta segunda-feira, no Fórum de Contagem, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte. A defesa entrou com recurso suspensivo
alegando que a certidão de óbito foi emitida com base nas declarações
de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, portanto, sem legitimidade,
e que o documento influenciaria a decisão dos jurados.
No
entanto, a Marixa afirmou que Macarrão, ex-braço direito e amigo de
Bruno, foi condenado a 15 anos de prisão em um processo que já transitou
em julgado, indeferindo, portanto, a solicitação da defesa.
Marixa
também negou o pedido para que a certidão de óbito de Eliza seja
retirada do processo. O primeiro dia de julgamento começou com cerca de
40 minutos de atraso. Cinco mulheres e dois homens vão compor o conselho
de sentença, responsável por dar o veredito a Bruno e a Dayanne.
A
testemunha mais esperada do julgamento, o primo de Bruno, Jorge Lisboa
Rosa, não compareceu ao Fórum de Contagem, informou a juíza Marixa
Rodrigues. Em entrevista recente para a Rede Globo – ele atribui a culpa
pelo crime a Macarrão, mas disse que seria praticamente impossível
Bruno não saber de tudo.
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