domingo, agosto 21, 2016

Brasil meu orgulho, meu tudo.

Em 2009, um Silva foi a Copenhagen e convenceu o mundo que no seu Brasil, no Rio, era possível fazer uma Olimpíada. Enquanto isso, em Marilia, outro Silva, aos 15 anos, dava seus primeiros passos no atletismo. E na Cidade de Deus, uma Silva golpeava o destino no tatame. Nesses sete anos, aquele Silva ajudou os dois jovens Silvas com programas sociais dedicados ao esporte. "Bolsa esmola", diziam muitos não-silvas. 2016 chegou. A Silva da Cidade de Deus e o Silva de Marilia colocaram seus ouros no peito para orgulho de milhões de outros silvas anônimos espalhados pelo país. Aquele primeiro Silva, que tornou possíveis os sonhos de tantos silvas, foi expulso da festa pelos não-silvas que, neste exato momento, estão imaginando como fazer para se apropriar do ouro dos silvas. O Brasil não é generoso com os silvas. Mas é feito por eles. Parabéns, Rafaela, Thiago, Luiz Inácio e toda a família Silva.

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