domingo, março 03, 2013

Sapateiro do Papa Emérito se diz pronto para calçar seu sucessor.

Um dos itens de vestuário do Papa que mais chamam a atenção – os reluzentes sapatos vermelhos – foram feitos, pelo menos no período em que Joseph Ratzinger esteve à frente da Igreja Católica, em uma pequena oficina nos fundos de uma loja simples em uma ruela de Roma  – e não se trata de uma filial da grife Prada, como muitos podem imaginar.

"Fico feliz que tenham pensado assim, mas é apenas o meu sapato", diz o imigrante peruano Antonio Arellano, de 43 anos. A lenda sobre a marca do calçado surgiu depois que publicações internacionais, entre elas a revista americana "Esquire", identificaram a grife como parte do gosto requintado de Bento XVI. Em 2008, o jornal oficial do Vaticano chamou a afirmação de "frívola" e negou a origem dos sapatos.

Arellano trabalha sozinho fabricando pares sob medida desde 1998, e tem clientes principalmente na Igreja Católica – entre eles muitos cardeais, que podem ser eleitos como o novo pontífice.

Na fachada da rua quase deserta, apesar de estar bem próximo da agitação de turistas que visitam o Vaticano, apenas a palavra “calzolaio” – sapateiro, em italiano – indica a presença na loja. A porta tem sinos que indicam ao dono que há um cliente – muitas vezes, Arellano deixa a loja sozinha, enquanto trabalha em sua oficina nos fundos.

Ao entrar, logo é possível ver os sapatos vermelhos. Eles ocupam lugar de destaque no pequeno espaço, ao lado de uma foto de Bento XVI.

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