O governo de Angola baniu a maioria das igrejas
evangélicas brasileiras do país e acusa as entidades de praticar
"propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo
angolano". Cerca de 15% da população angolana é evangélica, fatia que tem
crescido, segundo o governo.
Em 31 de dezembro do ano passado, morreram 16
pessoas por asfixia e esmagamento durante um culto da Igreja Universal do Reino
de Deus em Luanda. O culto reuniu 150 mil pessoas. Após o episódio, o governo
abriu uma investigação.
Em fevereiro, a Universal e outras igrejas evangélicas
brasileiras no país, a Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja
Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém, foram fechadas. No dia 31 de março deste
ano, o governo levantou a interdição da Universal, única reconhecida pelo
Estado.
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