Em entrevista, o delegado da cidade, Rilmo
Braga, disse que a mãe, em seu depoimento à polícia, admitiu ter
negociado a filha. "Ela alega que é um costume cigano, como se fosse um
dote", relatou.
A mulher teria dito ainda que pediu ao pretendente um dote de R$ 10
mil, mas aceitou entregá-la por R$ 5 mil. A mãe não chegou a receber o
dinheiro, que seria pago no fim desta semana.
Segundo o delegado, a menina foi entregue pela mãe a um farmacêutico que mora em Aparecida de Goiânia. Ele também é cigano e pode ser preso.
Sem aceitar a situação, a adolescente fugiu dois dias após ser levada
para a casa do homem. Ela se escondeu em uma casa no mesmo bairro onde o
suspeito mora e acabou localizada pela polícia.
Exames
O delegado devolveu a menina ao pai, em Cromínia. Segundo Rilmo, ele é separado da mãe e não sabia da venda da filha. A adolescente passou por exames que não constataram nenhum tipo de abuso, sexual ou físico.
Exames
O delegado devolveu a menina ao pai, em Cromínia. Segundo Rilmo, ele é separado da mãe e não sabia da venda da filha. A adolescente passou por exames que não constataram nenhum tipo de abuso, sexual ou físico.
A mãe acabou presa em flagrante, na última quarta-feira (17), com base
no artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que diz ser
crime: "prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro,
mediante paga ou recompensa". O delegado também estipulou ainda uma
fiança de 50 salários mínimos.
Ela está no destacamento da Polícia Militar de Mairipotaba, para onde são levadas as mulheres presas na região. Se condenada, pode pegar de um a quatro anos de reclusão.
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