Parlamentares e centrais sindicais se mobilizam nesta terça-feira para o embate sobre o salário mínimo amanhã, no Senado. A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça) da Casa vai votar o projeto de lei sobre o tema pela manhã e, à tarde, a proposta segue para o plenário.
A Câmara aprovou na semana passada o valor de R$ 545 para o mínimo. No Senado, a presidente Dilma Rousseff tem maioria para aprovar o valor, mas alguns senadores da base já anunciaram que vão defender os R$ 560 propostos pelas centrais.
O PSDB vai defender o mínimo de R$ 600, como sugerido pelo ex-governador José Serra durante a campanha eleitoral do ano passado. Dentro da bancada, porém, há senadores que já admitem migrar para os R$ 560 como tentativa de emplacar um valor maior, como Aécio Neves (PSDB-MG).
Aliado do governo, o PMDB se articula para apresentar emendas ao projeto que cria uma política de valorização do salário mínimo no país.
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) sugere a desoneração de produtos da cesta básica para aumentar o poder de compra do mínimo. Além disso, o partido quer discutir a regra de aumento do valor quando não houver crescimento da economia nos dois anos anteriores.
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