Médicos
e entidades que atendem pacientes com câncer criticam a forma como o
governo vai incorporar no SUS o trastuzumabe, droga útil a cerca de 20%
das mulheres com câncer de mama.
Em julho, o Ministério da Saúde
anunciou a oferta do remédio –usado em conjunto com a quimioterapia–
para o início de 2013, quando também será publicado o protocolo para uso
da droga. A proposta da pasta é oferecer o medicamento às pacientes em
fase inicial ou avançada localmente, o que deixa de fora o grupo
daquelas que tiveram metástase, ou seja, a disseminação do câncer para
outros órgãos.
Enquanto o governo entende que, no caso de metástase, o
impacto do remédio no tempo e na qualidade de vida é pequeno, a
Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica diz que pode se falar em
alguns anos de sobrevida.
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