Superlotação, falta de medicamentos e
insumos, desabastecimento. Além dos problemas estruturais de
conhecimento de todos, o Hospital Walfredo Gurgel enfrenta um outro
obstáculo ao seu bom funcionamento: a escala médica. Distorções e o não
cumprimento da carga horária comprometem a qualidade do atendimento e
revelam um cenário de incapacidade gerencial por parte da direção do
hospital.
O problema é antigo e a tentativa de
resolvê-lo por parte da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) tem causado
um verdadeiro embate entre médicos e governo. O ponto eletrônico foi
instalado na unidade e uma portaria do dia 13 de dezembro passado
estabeleceu o cumprimento integral da carga horária e o exercício do
plantão de forma presencial, acabando com o sistema de sobreaviso. Na
prática, a realidade é outra.
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