A Justiça
quebrou o sigilo bancário do goleiro Bruno Fernandes, acusado do
sequestro e morte de sua ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos. As
informações podem servir para comprovar a ligação do atleta com o crime.
Na mesma decisão, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, presidente do
Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo
Horizonte, determinou a expedição do atestado de óbito da jovem, vista
pela última vez em julho de 2010 e cujo corpo nunca foi encontrado.
A decisão atendeu a pedidos do Ministério Público Estadual (MPE) e da família de Eliza, que não era considerada oficialmente morta. Porém, o braço direito de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi condenado por um júri popular em novembro passado a 12 anos de prisão pelo assassinato da jovem.
Para Marixa, apesar de a lei não prever a emissão da certidão de óbito, a decisão do júri pela condenação de Macarrão é soberana e suficiente para que a família possa obter o documento, necessário para, por exemplo, algum tipo de reparação cível ou para garantir direitos ao filho que ela teve com o goleiro. "Se já existe uma decisão que reconhece a morte da vítima, não faz sentido determinar que seus genitores ou seu herdeiro percorram a via crúcis de outro processo para obterem outra sentença judicial que declare a morte de Eliza Samudio", afirmou a magistrada.
A magistrada ainda vai analisar recurso que pede a anulação do julgamento apresentado por outra namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro. Ela foi condenada no mesmo julgamento de Macarrão a cinco anos de prisão em regime aberto pelo sequestro e cárcere privado de Eliza. O MPE também recorreu da decisão, mas pede apenas a mudança para que a pena seja cumprida em regime fechado.
Bruno, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e a ex-mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo, também deveriam ter sido julgados na ocasião, mas, após uma série de manobras dos advogados de defesa dos acusados, Marixa determinou o desmembramento do processo. Bola é acusado do assassinato e ocultação de cadáver de Eliza; Dayane, pelo sequestro e cárcere privado do filho da vítima com o goleiro. O julgamento deles está marcado para o início de março.
A decisão atendeu a pedidos do Ministério Público Estadual (MPE) e da família de Eliza, que não era considerada oficialmente morta. Porém, o braço direito de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi condenado por um júri popular em novembro passado a 12 anos de prisão pelo assassinato da jovem.
Para Marixa, apesar de a lei não prever a emissão da certidão de óbito, a decisão do júri pela condenação de Macarrão é soberana e suficiente para que a família possa obter o documento, necessário para, por exemplo, algum tipo de reparação cível ou para garantir direitos ao filho que ela teve com o goleiro. "Se já existe uma decisão que reconhece a morte da vítima, não faz sentido determinar que seus genitores ou seu herdeiro percorram a via crúcis de outro processo para obterem outra sentença judicial que declare a morte de Eliza Samudio", afirmou a magistrada.
A magistrada ainda vai analisar recurso que pede a anulação do julgamento apresentado por outra namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro. Ela foi condenada no mesmo julgamento de Macarrão a cinco anos de prisão em regime aberto pelo sequestro e cárcere privado de Eliza. O MPE também recorreu da decisão, mas pede apenas a mudança para que a pena seja cumprida em regime fechado.
Bruno, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e a ex-mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo, também deveriam ter sido julgados na ocasião, mas, após uma série de manobras dos advogados de defesa dos acusados, Marixa determinou o desmembramento do processo. Bola é acusado do assassinato e ocultação de cadáver de Eliza; Dayane, pelo sequestro e cárcere privado do filho da vítima com o goleiro. O julgamento deles está marcado para o início de março.
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