segunda-feira, janeiro 14, 2013

Falta de diagnóstico precoce faz Brasil superar EUA em mortes por câncer de mama.


Mulheres com câncer de mama em estágio inicial que recebem tratamento no Brasil podem ter a mesma sobrevida de pacientes tratadas nos Estados Unidos, revelou estudo da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu.

O estudo, iniciado em 2011, levantou dados de pacientes diagnosticadas entre 1998 e 2001, para que pudessem ser observadas as taxas de sobrevida após 10 anos do início do tratamento. Apesar da igualdade de chances na expectativa de vida entre as pacientes dos dois países, a falta do diagnóstico precoce faz com que a mortalidade brasileira permaneça ainda muito superior à norte-americana, explica o autor da pesquisa, René Aloísio da Costa Vieira, mastologista do Hospital do Câncer de Barretos.

O médico usou dados de cerca de 47 mil pacientes dos Estados Unidos, obtidos no programa The Surveillance, Epidemiology, and End Results (SEER), que representa 28% da população do país. Ele comparou com informações de 834 pacientes do Hospital do Câncer de Barretos (SP), considerado Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia (Cracon), que atende basicamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e existe há 50 anos.

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