Mulheres
com câncer de mama em estágio inicial que recebem tratamento no Brasil podem
ter a mesma sobrevida de pacientes tratadas nos Estados Unidos, revelou estudo
da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu.
O
estudo, iniciado em 2011, levantou dados de pacientes diagnosticadas entre 1998
e 2001, para que pudessem ser observadas as taxas de sobrevida após 10 anos do
início do tratamento. Apesar da igualdade de chances na expectativa de vida
entre as pacientes dos dois países, a falta do diagnóstico precoce faz com que
a mortalidade brasileira permaneça ainda muito superior à norte-americana,
explica o autor da pesquisa, René Aloísio da Costa Vieira, mastologista do
Hospital do Câncer de Barretos.
O
médico usou dados de cerca de 47 mil pacientes dos Estados Unidos, obtidos no
programa The Surveillance, Epidemiology, and End Results (SEER), que representa
28% da população do país. Ele comparou com informações de 834 pacientes do
Hospital do Câncer de Barretos (SP), considerado Centro de Referência de Alta
Complexidade em Oncologia (Cracon), que atende basicamente pelo Sistema Único
de Saúde (SUS) e existe há 50 anos.
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