João Paulo Cunha, em 2012 (Apu Gomes/Folhapress)
O presidente do Supremo Tribunal
Federal, ministro Joaquim Barbosa, antecipou suas férias e saiu de
recesso sem assinar o mandado de prisão do deputado federal João Paulo
Cunha (PT-SP), condenado no julgamento do mensalão. A expectativa da
defesa do parlamentar era a que ele se entregasse nesta terça-feira, às
12h, assim que recebesse a ordem de prisão. O documento, no
entanto, ainda está sendo elaborado pela Secretaria Judiciária do STF.
Durante a ausência de Barbosa, a
ministra Cármen Lúcia responderá interinamente pela presidência da
Corte. É possível que ela assine a ordem de prisão do petista, que foi
condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. A
ministra presidirá o STF até o dia 19.
Sem o mandado de prisão expedido, a
Polícia Federal não pode cumprir a determinação do próprio Barbosa, que
no último dia 2 de janeiro rejeitou mais uma rodada de recursos de João
Paulo e determinou que parte da sentença de condenação – seis anos e
quatro meses de prisão – fosse executada. João Paulo, por meio de
embargos infringentes, da condenação por lavagem de dinheiro e ainda
terá este quesito julgado pelo plenário do STF.
O mensaleiro, segundo seus advogados, só pretende se apresentar às autoridades após receber a ordem de prisão.
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