Dias depois da onda de violência no
sistema penitenciário e nas ruas de São Luís, a presidente Dilma
Rousseff se manifestou, na manhã desta sexta-feira, 10, no Twitter pela
primeira vez sobre a situação no Maranhão. “Tenho acompanhado com
atenção a questão da segurança no Maranhão”, disse a presidente. Ela
afirmou ainda que o Ministério da Justiça ofereceu vagas em presídios
federais e apoia ações nos presídios maranhenses.
“Ontem (quinta), a governadora Roseana
Sarney anunciou criação de comitê gestor integrado, coordenado pelo
governo do Estado. O comitê, coordenado pelo governo do Estado, envolve
os poderes e MP maranhenses, além do @JusticaGovBR (Ministério da
Justiça) para ações nos presídios do MA”, escreveu a presidente.
Dilma disse que o efetivo da Força
Nacional de Segurança Pública, que desde dezembro atua no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, será aumentado. A presidente afirmou que as
medidas que serão adotadas no Maranhão já foram utilizadas em Estados
como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas e Paraná.
A recente onda de violência no Estado
começou dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde somente este
ano duas pessoas morreram. A crise no sistema carcerário ganhou as ruas
da capital na semana passada. Presidiários deram ordens para que
bandidos queimassem quatro ônibus e atirassem em uma delegacia de
polícia. A onda de terror promovida pelos membros de duas facções
criminosas que lutam pelo controle do tráfico de drogas em São Luís fez
com que empresas de ônibus paralisassem o serviço durante o fim de
semana. Uma menina de 6 anos morreu após ter 95% do corpo queimado
durante um ataque a ônibus.
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