terça-feira, janeiro 07, 2014

Uso do protetor solar é fundamental na prevenção do câncer de pele.

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A médica alerta sobre risco de exposição da pele no verão

A estação mais quente do ano chegou e são imprescindíveis os cuidados que devem ser tomados com a saúde. A médica oncologista Dra Patrícia Borrione explica que a maior parte dos cânceres de pele ocorre em áreas que estão regularmente expostas à radiação ultravioleta. “A exposição ao sol é considerada a principal causa de todos os tipos de câncer de pele. O uso do protetor solar é indicado para uso diário, com FPS (fator de proteção solar) mínimo de 30”, explica.

Para aproveitar o sol de maneira saudável, é necessário proteger a pele do sol. Também é importante, segundo ela, sempre que possível, usar chapéus, óculos escuros e evitar a exposição entre as 10 e as 16 horas, quando a incidência do sol é mais intensa. Existem diferentes tipos de câncer de pele. Os mais recorrentes causam lesões locais.

Carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum. “A cirurgia costuma ser o tratamento curativo na grande maioria dos casos. Lesões que por ventura passem despercebidas e se tornem volumosas ainda podem ser ressecadas com técnicas de cirurgia plástica”, afirma.

O segundo tipo mais comum é o carcinoma epidermóide que é semelhante ao basocelular. “A diferença é que quando se torna volumoso pode levar a metástases linfonodais (dos gânglios). Também é um tumor que costuma ser curativo com cirurgia, mas, às vezes, pode precisar de tratamento complementar com radioterapia e em casos doença irressecavel, quimioterapia”, informa Dra. Patrícia Borrione.

O melanoma, o subtipo menos comum, é o mais perigoso. Trata-se de um câncer de pele agressivo com possibilidade de metástase, disseminação para outros órgãos. Dra. Patrícia Borrione frisa a importância do diagnóstico precoce, que oportuniza um tratamento curativo baseado exclusivamente em cirurgia. “Porém, a partir do momento em que a doença deriva para gânglios ou órgãos (fígado, pulmão, cérebro) as chances de cura caem drasticamente. Nas duas últimas décadas, a cada ano, cresce o número de casos de melanoma maligno”, explica a oncologista.

Dra. Patrícia Borrione comenta que existem melanomas de pele, de mucosa, no olho e acral – o Melanoma de pele é o mais comum. Ela detalha que entre os fatores de risco estão: exposição à luz ultravioleta, o bronzeamento artificial e a existência de sardas e nevos. Cita também história pessoal e familiar, além do histórico de queimadura solar na infância e adolescência. Segundo ela, a doença é mais comum em pessoas com cabelos claros ou ruivos e olhos azuis, contudo, o diagnóstico em pessoas de pele parda ou negra vem aumentando pela falsa idéia de proteção.

Por Dra. Patrícia Borrione .

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