Apontado como provável substituto de Alexandre Padilha
no Ministério da Saúde.
A polêmica do lançamento do programa Mais Médicos,
em julho deste ano, parece distante do cenário de avaliação do Ministério da
Saúde. Apontado como provável substituto do ministro Alexandre Padilha quando
ele deixar o cargo para disputar o governo de São Paulo, o secretário de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, elogia os resultados obtidos
até agora.
“O Mais Médicos foi uma decisão corajosa e
audaciosa da presidente Dilma”, afirma em entrevista exclusiva. Sales
afirma que o projeto está causando uma revolução no modelo de assistência à
saúde. Primeiro, priorizando a atenção básica. Segundo ele, as pesquisas mostram
que o atendimento básico soluciona 80% dos problemas de saúde de uma população.
Depois, ele acredita que o Mais Médicos vai mudar a
formação dos futuros profissionais. Dentro do projeto, a lógica de concessão de
autorização para cursos de Medicina mudou. É o governo que indicará agora onde
é preciso ter formação de médicos. Além disso, até 2017, pretende garantir
bolsas de residência médica a todos os formados. O foco será medicina de
família.
Contente com a aprovação do programa pela
população, o secretário diz que a classe médica – que fez duras críticas ao
projeto, especialmente na medida que trouxe estrangeiros para o país – está se
“integrando” aos estrangeiros. O Ministério já enviou 6,6 mil profissionais aos
municípios que solicitaram e, até março, pretende chegar a 13 mil. A maioria é
formada por cubanos.
Sales critica o argumento de que não faltam médicos
no Brasil, defendido pelas entidades médicas. Elas alegam que a má distribuição
é que prejudica os sistemas de saúde. “É a escassez que agrava a má
distribuição e não o contrário”, ressalta. “Dizer que ausência de plano de
carreira é a única causa que explique a ausência de profissional é escamotear a
verdade”, sentencia. Via IG.
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