A saúde e a vida de milhões de
pessoas em todo o mundo estão sendo ameaçadas por falhas de governos
para garantir os direitos sexuais e reprodutivos da população, mostra a
Anistia Internacional, que lançou uma campanha global sobre o assunto.
“É inacreditável que no século 21 alguns países ainda tolerem casamento
infantil e o estupro marital, enquanto outros proíbem aborto, sexo fora
do casamento e a união entre pessoas do mesmo sexo, que são até puníveis
com pena de morte”, disse Salil Shetty, secretário-geral da Anistia
Internacional.
Um estudo publicado pela organização destaca o aumento da repressão
dos direitos sexuais e reprodutivos em muitos países que priorizam
políticas repressivas sobre os direitos humanos e liberdades básicas.
Alguns apontam que 150 milhões de garotas com menos de 18 anos já foram
agredidas sexualmente e 142 milhões de meninas correm o risco de ser
obrigadas a casar, de 2011 a 2020.
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