Ficar atento à etiqueta do
Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), que fornece informações sobre o
desempenho dos produtos, considerando critérios como eficiência energética e
ruído entre outros, pode fazer a diferença na conta de luz. A classificação dos
produtos vai de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que coordena o PBE, destaca que em
uma casa de dois quartos com refrigerador, três ventiladores de mesa, um
aparelho de ar-condicionado e pontos de luz em todos os cômodos, a economia
anual pode passar de R$ 700, caso sejam usados equipamentos mais econômicos, que
trazem na etiqueta a classificação A.
Outra maneira de economizar n
consumo de energia é trocar lâmpadas incandescentes por fluorecentes. A primeira
tem o preço menor, mas dura menos. A fluorescente, de acordo com o Inmetro, é
quatro vezes mais econômica e duração de oito a dez vezes mais. Apenas com a
troca, a economia anual pode chegar a R$ 230, em um apartamento de dois
quartos. O instituto também orienta a substituição de geladeiras com mais de dez
anos de uso, quando ela começa a perder a eficiência no consumo de energia.
Segundo o Inmetro, uma geladeira nova, de 300 litros de capacidade, classificada
como A, pode economizar cerca de R$ 100 anualmente, na comparação com uma de
eficiência E. O Inmetro ainda alerta que um aparelho de ar-condicionado de 9 mil
BTUs classificado como A pode economizar R$ 176 por ano na comparação com outro
de etiqueta E.
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