Aos 90 anos, ele raramente faz reuniões. Segundo a Reuters, Sistani se recusou a encontrar os atuais e ex-primeiros-ministros do Iraque.
Uma fonte do gabinete do presidente disse à agência de notícias que, para se reunir com o papa, o clérigo impôs a condição de que nenhuma autoridade iraquiana estivesse presente.
Depois do encontro, o papa partiu para visitar as ruínas da antiga Ur, também no sul do Iraque. A área é venerada como o local de nascimento de Abraão, considerado o pai do judaísmo, do cristianismo e do islamismo.
O Papa Francisco iniciou sua viagem ao Iraque na 6ª feira (5.mar), sob forte esquema de segurança. A visita tem o objetivo de fazer um apelo aos líderes iraquianos e ao povo pelo fim da violência e conflitos religiosos.
Francisco disse que queria mostrar solidariedade à devastada comunidade cristã do Iraque. Hoje, essa comunidade reúne cerca de 300 mil pessoas, 1/5 do número de antes da invasão dos Estados Unidos, em 2003, e do conflito com o Estado Islâmico.
O papa se reunirá neste domingo (7.mar) com representantes das comunidades cristãs de Bagdá e Mossul. Também irá a Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque, onde, em 2014, o Estado Islâmico exterminou os remanescentes do cristianismo que haviam sobrevivido a ataques da Al-Qaeda. Muitas comunidades se refugiaram no Curdistão, Turquia, Líbano e Jordânia.
No mesmo dia, o papa se reunirá com autoridades curdas em Erbil. A visita se encerra na 2ª feira (8.mar), com uma cerimônia no Aeroporto Internacional de Bagdá.
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