O uso de redes sociais não deixa as pessoas mais felizes. Quem afirma
isso é um estudo da Universidade de Michigan (UM) publicado ontem
quarta-feira (14) na Public Library os Science. Para a pesquisa, foram
recrutados 82 adultos jovens (com smartphones) que usam o Facebook.
Os
pesquisadores utilizaram a amostragem de experiência – tida pelos
estudiosos como uma das técnicas mais confiáveis para medir como as
pessoas pensam, sentem e se comportam na vida cotidiana – para avaliar o
bem-estar subjetivo dos participantes.
Ao acaso, foram enviadas
mensagens de texto cinco vezes por dia durante duas semanas: como se
sente neste momento? Quão preocupado está? Quão solitário se sente neste
momento? Quanto usou o Facebook desde a última vez que te perguntamos?
Quanto interagiu 'diretamente' com outras pessoas desde a última vez que
te perguntamos?
No final, o estudo mostrou que quanto mais se usava o
Facebook durante um período, pior se ficava depois. Ainda a respeito do
Facebook e questionados sobre o nível de satisfação que tinham com a
vida (antes e no final do estudo), os participantes disseram que em duas
semanas diminuíam seus níveis de satisfação com a vida.
Eles também
disseram que não encontraram provas de que a interação direta com outras
pessoas por telefone ou em encontros tête-à-tête influenciam de forma
negativa no bem-estar.
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