O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta sexta-feira em Paris que a interceptação da conversa entre a presidente Dilma Roussef e o ex-presidente Lula pode
ser considerada legal se foi realizada antes da operadora telefônica
responsável pelo grampo ter sido intimada. No entanto, segundo apuração, a gravação ocorreu 46 minutos após a Polícia Federal enviar
e-mail para suspender o grampo.
- Se há uma decisão judicial que interrompe uma interceptação
telefônica, tem de haver uma intimação à empresa telefônica para que ela
cesse a interceptação. Até a empresa ser intimada, a interceptação
telefônica tem validade - afirmou Janot, ao explicar que “a empresa
telefônica não vai adivinhar que houve a suspensão da interceptação”.
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