Contar histórias para as crianças traz tanto
benefícios fisiológicos quanto emocionais para elas. É o que provou um
estudo inédito realizado com crianças de 2 a 7 anos, internadas em
unidades de terapia intensiva (UTIs). Ao final de leituras de até 30
minutos, elas relataram sentir menos dor, passaram a encarar o
tratamento de forma mais positiva e ficaram mais confiantes.
Os resultados do estudo do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), feito em parceria com a Associação Viva e Deixe Viver (Viva), foram publicados este mês na Proceedings of the National Academy of Sciences, periódico científico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
“[A contação de história] possibilita que, a partir do pensamento e da imaginação, a criança comece a habitar outro mundo, vá para outro mundo, o do personagem. Esse transporte que a narrativa permite, tira a criança daquele ambiente da UTI”, diz o pesquisador associado do IDOR e primeiro autor do estudo, Guilherme Brockington.
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