Acusado de assassinar a ex-namorada em 2008, Lindemberg Alves Fernandes optou pelo silêncio ao ser chamado para depor no Fórum de Tremembé, a 150km de São Paulo. Com isso, o processo segue para as alegações finais. A Justiça decidirá se Lindemberg vai a júri popular. Não é a primeira vez que o motoboy paraibano se cala diante do juiz. Ele já foi convocado duas vezes para dar a sua versão sobre o caso e assumiu a mesma postura. Orientado pelos advogados, só deverá contar como ocorreu a morte de Eloá quando estiver no banco dos réus.
Segundo uma fonte que atua no escritório de advocacia que defende o acusado, a estratégia é que ele fale apenas uma vez para não correr o risco de haver mais de uma versão sobre o caso, já que para os seus advogados Lindemberg vem entrando em contradição em perguntas básicas.
Encarcerado na Penitenciária de Tremembé desde 2008, Lindemberg é atendido por psiquiatras. Mas um laudo oficial feito recentemente garante que ele está em condições de depor e que o transtorno é considerado leve e comum entre os presos. Na cadeia, ele interage com outros presos e até joga futebol nos momentos de lazer. Para reduzir a pena, passou a trabalhar com marcenaria.
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