Um estado sem erudição. Sem o clássico da música. Sem a orquestra mãe, regente dos sons e melodias dominantes. A lembrança das apresentações da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte surgem acompanhadas da emoção, do deslumbramento sonoro. E de uma triste constatação: lembram também o passado. Há mais de um ano o potiguar está órfão de novos concertos oficiais. E antes que as críticas recaiam nos músicos, é preciso entender alguns números e contextos.
De um lado está a cobrança governamental para volta dos concertos. Do outro, a cobrança dos músicos por condições de trabalho. O governo reclama ter gasto R$ 3,2 milhões para manter a Orquestra no período de um ano sem apresentações. Os músicos reivindicam o pagamento da 2ª parcela do Plano de Cargos e Salários conquistados por lei. O executivo estadual acha o salário justo. Os artistas acham pouco a média salarial entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil (com gratificação incorporada).
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