domingo, dezembro 04, 2011

O número de divórcios cresceu 30% de 2009 para 2010, segundo o IBGE.

Para cada três casamentos celebrados em 2010, um foi desfeito, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um ano antes, eram quatro matrimônios para cada rompimento. E quem abandonou o parceiro ou a parceira não se intimida em tentar de novo. Em 18,3% das uniões firmadas no ano passado, uma das partes já havia se casado uma vez.

O número recorde de separações e divórcios registrado no país em 12 meses (mais de 310 mil) é fruto da simplificação do processo para dar fim à união, de acordo com o gerente de Estatísticas Vitais do IBGE, Cláudio Crespo. "A mudança no código civil facilitou o processo. Então, a fase da separação sem a formalização passou a ser queimada", argumenta. Em julho de 2010, a referência aos prazos do divórcio foi suprimida da Constituição Federal. A partir de então, é possível requerer a formalização da separação a qualquer momento, seja ela consensual ou litigiosa.

O IBGE também verificou a redução na duração dos relacionamentos. Em 2000, 33,3% das uniões acabavam até o décimo ano. Em 2005, a taxa teve uma leve redução - foi para 31,8%. Porém, no ano passado, o índice registou um pico de 40,9%. A média nacional de duração do casamento é de 16 anos. No DF, no entanto, o tempo é de 14,2 anos; no Acre e no Amazonas, de 14,5. Já no Piauí, eles duram mais: 19,4 anos.

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