Dunga: um choque de testosterona bronca na Seleção. Dará erro mesmo que dê certo!
O jornalista Wanderley Nogueira, da Jovem Pan, informa em seu blog que
Dunga — sim, ele mesmo, Dunga!!! — será o novo técnico da Seleção
Brasileira. Eu adoraria que ele estivesse errado, mas errar não está
entre os hábitos de Wanderley. Então deve ser isso mesmo. Na verdade, o
jornalista tinha essa informação havia alguns dias.
Santo Deus! É o que eu chamaria de
triunfo do caipirismo existencial — caipira eu também sou; o caipirismo
existencial é outra coisa: é a mentalidade estreita pela própria
natureza. Lá em Dois Córregos, a gente está acostumado a larguezas…
O que quer a CBF? Um bedel? Então
encontrou! Dunga já recebeu um prêmio por ter sido o “capitão do Tetra”:
tornou-se técnico da Seleção em 2006. Ganhou um pouco, perdeu um pouco e
foi eliminado nas quartas-de-final pela Holanda por 2 a 1. De fato,
nada que se pareça com os 7 a 1 que o Brasil tomou da Alemanha. O pior
resultado foi um 3 a zero contra a Argentina, placar que foi devolvido
na Copa América, vencida pelo Brasil. O melhor resultado foi um 6 a 2
contra a Seleção de Portugal.
Vamos ver: Felipão e Parreira foram campeões do mundo e levaram a
Seleção ao pior resultado de sua história. Dunga conquistou um título
como jogador e se despediu da Copa nas quartas-de-final, derrotado pela
Holanda por 2 a 1. Por que essas informações? Eu quero saber qual é o
compromisso do técnico com o futuro, não com o passado. Por que Dunga
agora? A farsa se repete como… farsa!
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