quinta-feira, agosto 31, 2017

Um ano após impeachment de Dilma, país segue imerso em crise política.

Há um ano, por 61 votos a 20, o plenário do Senado decidia pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. O resultado, que ocorreu por volta das 13h30, foi comemorado com aplausos por aliados do presidente interino Michel Temer, que cantaram o Hino Nacional.

À época, coube ao então chefe do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, anunciar o placar da votação. Antes de Dilma, Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, já havia sido afastado do poder em um processo de impeachment, no ano de 1992.

No seu discurso à imprensa, Dilma afirmou que a “história seria implacável”. “Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma presidenta que não cometeu crime de responsabilidade”, afirmou.
 
Momentos depois, por volta das 16h daquele dia, Temer (PMDB) tomava posse e assumia oficialmente o comando do país, com a promessa de ser um governo de “travessia para dias melhores”.

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