O presidente Michel Temer atribuiu, nesta quarta-feira, parte da rejeição ao seu governo ao fato de que algumas pessoas “não vão com a sua cara”. A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador,
enquanto Temer comentava sobre políticos que, segundo ele, são
beneficiados pelas decisões do Planalto, mas mesmo asism podem deixar de
apoiar o governo nas eleições.
— Às vezes as pessoas não vão com a minha cara. Dizem: ‘Esse Temer, não
vou com a cara dele’. Aí tudo bem, não tem problema nenhum. O problema é
analisar o que está sendo feito. Vamos analisar friamente. Nós pegamos
uma recessão medonha, uma recessão extraordinária. O país estava à beira
do colapso. E nós estamos recuperando, pouco a pouco — disse o
presidente.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada hoje,
Temer é o cabo eleitoral mais impopular das opções estudadas pelo
instituto: 87% dos eleitores rejeitam um candidato apoiado pelo
presidente, apenas 4% acolheriam a indicação e 8% avaliaram a
possibilidade.
— Não foi fácil passar os primeiros meses de governo. Depois enfrentamos
aquela questão das denúncias. E vou usar os microfones aqui para dizer
que não vou mais tolerar dizerem que eu me envolvo em falcatruas, peço
licença para dizer que este ano não vou tolerar mais essas acusações
porque elas são falsas e os acusadores estão presos. Quando houve essas
denúncias, havia uma pessoa na porta do Congresso pedindo a minha saída,
pode pegar fotos e olhar. A história vai reconhecer o que foi feito no
nosso governo — defendeu o presidente.
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