O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse no início
da tarde de hoje (31) que tem conversado com movimentos sociais e
líderes religiosos para iniciar uma grande campanha de desarmamento no
estado do Rio de Janeiro.
Iniciando seu último ano de mandato no Palácio Guanabara, Pezão afirmou que pretende lançar a campanha o mais rápido possível.
“A gente tem que fazer uma grande campanha de desarmamento. Ninguém
aguenta mais ver tanta arma. É lamentável o que a gente vê no país. Se
entra fuzil no país como entra arma de brinquedo”, disse o governador.
“Vou trabalhar muito nesses 11 meses que faltam para a gente fazer uma
grande campanha de desarmamento”.
Pezão disse que já tratou do
assunto com líderes evangélicos e de outras denominações religiosas, e
que deve discutir a campanha com o arcebispo do Rio de Janeiro, dom
Orani Tempesta, nos próximos dias. O governador também afirma que
conversou com entidades como o Viva Rio, a Central Única de Favelas e o
Afroreggae.
“Não tenho a utopia de que vou acabar com o consumo
de drogas. Enquanto existir consumidor, vai existir fornecedor. Isso é
uma chaga da sociedade. Agora, o armamento, eu vou trabalhar muito [para
combater]”, disse. “Quero começar rapidamente a fazer isso”.
O
governador afirmou que, desde o início de seu mandato, pede o reforço da
fiscalização das estradas federais, para impedir a entrada de drogas e
armas no estado do Rio e enfraquecer o crime organizado. “A gente paga
um preço hoje pela omissão anterior que a gente teve”.
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