sábado, fevereiro 03, 2018

São Paulo tem “Dia D” de vacinação contra febre amarela neste sábado

O estado de São Paulo tem o “Dia D” de vacinação contra febre amarela neste sábado (3). Cerca de 900 postos estão abertos, incluindo mais de 150 postos volantes montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada Santista. A campanha de vacinação, que começou em 25 de janeiro, tem o objetivo de imunizar 9,2 milhões de pessoas até 17 de fevereiro em 54 cidades, nas quais há locais de concentração de mata (veja lista abaixo).

Segundo balanço da Secretaria da Saúde do estado, baseado nos dados informados pelos municípios, 1.644.975 pessoas foram vacinadas desde o início da campanha. Desse total, 1.585.756 de paulistas receberam a dose fracionada, que representa 96,4% do público imunizado. Outras 59.219 pessoas receberam a dose padrão.

Cerca de 6,9 milhões de doses da vacina fracionada serão disponibilizadas para as pessoas ainda não imunizadas que moram nos locais definidos pela campanha. Está prevista ainda a oferta de 2,3 milhões de doses padrão, destinadas a grupos específicos – crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.

“O ‘Dia D’ é uma oportunidade para vacinar quem ainda não foi imunizado e reside nos locais abrangidos na campanha. Com apoio dos municípios, postos estarão em funcionamento neste sábado, 3 de fevereiro, destinando as doses para quem precisa”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato.

Em 17 de fevereiro, data prevista para encerramento da campanha, haverá outro “Dia D” no estado. A campanha está sendo realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública poderá ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado 0,1 ml da vacina. De acordo com o ministério, a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. No entanto, estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.

A secretaria alertou que os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina.

Além disso, não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas.

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