Para ganhar tempo, agilizar a dinâmica ou poupar o espectador de uma introdução muito longa, a décima-primeira edição do “Big Brother Brasil” estreou horas antes de ir ao ar. Ainda no hotel, os 17 participantes se dividiram em quatro grupos e, durante a tarde, entraram na casa onde ficarão confinados, no Projac.
Quando Pedro Bial anunciou, às 22h30, que o BBB11 estava começando, na realidade os seus “heróis” já estavam confinados havia horas. Já se conheciam, já tinham explorado a casa e iniciado amizades e inimizades.
Expediente semelhante, quem diria, foi utilizado na terceira edição da “Fazenda”, em setembro de 2010. Para os confinados, naquela ocasião, o programa começou um dia antes de ir ao ar para o público. A ironia é que o reality da concorrente Record já foi classificado por Boninho, diretor do “BBB”, de “arrastado e chato”.
No esforço de “botar pra quebrar”, os confinados do BBB11 foram surpreendidos por uma prova que provocou a imunização de um deles – Michelly – já na estreia, mas o público sabia disso já há vários dias, graças a “spoilers” divulgados pela própria emissora.
Boninho também aprendeu com o erro grosseiro cometido na décima edição, quando reduziu a cinco categorias (“sarados”, “cabeças”, “belos”, “ligados” e “coloridos”) um universo que era bem mais diversificado. Desta vez, os “guerreiros” foram divididos em quatro grupos (vermelho, azul, laranja e verde), sem nenhuma “mensagem” embutida.
No contexto geral desta fixação, o foco principal das atenções pré-BBB foi a transexual Ariadna, que não decepcionou: “Nós mulheres somos a maioria”, observou, mostrando que entende de matemática. Mas a grande surpresa foi a estudante Paula, cuja principal característica, segundo a própria, é: “Eu gosto de aparecer”.
Diante da pergunta se havia alguma garota lésbica na casa, Paula apressou-se em explicar: “Sou tri: homem, mulher e gay”. Um tipo, de fato, notável, que tem tudo para brilhar neste circo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário