A Justiça deve decidir amanhã sobre o pedido do Governo do Estado de decretar a ilegalidade da greve dos professores. O Executivo alega que a paralisação está prejudicando cerca de 300 mil alunos há mais de dois meses e argumenta já ter determinado o cumprimento e implantação do piso nacional dos docentes, que significa um aumento de 34% do salário desses servidores.
De acordo com o procurador geral do estado, Miguel Josino, o estado não encontrou outra alternativa. "Diante do insucesso das negociações com o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), não restou alternativa senão pedir ao Poder Judiciário que determine a imediata volta dos professores à sala de aula, uma vez que a greve está prejudicando cerca de 300 mil alunos, que correm o risco de perder o ano letivo de 2011", explicou o procurador.
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