quinta-feira, janeiro 26, 2012

Risco de infarto sobe 20 vezes no dia em que uma pessoa amada morre.

Coração apertado, dor no peito e garganta travada, como se estivesse obstruída por algum tipo de obstáculo invisível. Só quem já passou pela experiência de ver alguém querido morrer pode dizer o quando dói a ausência daquele que se ama. Segundo um artigo feito por cardiologistas da Universidade de Harvard e publicado no Journal of the American Heart Association, a dor não é apenas emocional. De acordo com o trabalho, aqueles que perderam entes queridos estão mais propensos a sofrer ataques cardíacos. No dia em que a pessoa amada morre, os riscos de quem fica enfartar é 20 vezes maior do que em situações corriqueiras. A ameaça diminui ao longo do tempo. Uma semana após o trauma, contudo, a probabilidade de desenvolver problemas cardíacos continua seis vezes maior que a normal. A boa notícia é que as chances reduzem progressivamente durante o primeiro mês. Em outras palavras, os estudiosos provaram cientificamente o que já faz parte da sabedoria popular: só o tempo é capaz de curar um coração partido.

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