O mercado de trabalho no Rio Grande do Norte sentiu os efeitos da crise econômica mundial no ano passado. Durante todo o ano de 2011, foram criados 12.269 empregos formais no estado, uma redução de 58,74% em relação ao ano de 2010, quando foram geradas 29.739 novas vagas - número recorde no estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado deixou o Rio Grande do Norte na penúltima posição da geração de emprego no ranking dos nove estados nordestino - a região foi a segunda que mais criou empregos em 2011, 329.565 novas vagas, um aumento de 5,71%. Apenas em dezembro, o RN perdeu 3.098 postos de trabalho, queda de 0,77% em relação ao mês anterior.
Segundo o Caged, os principais setores com saldo positivo de empregos no ano foi o de serviços (6.327 postos), do comércio (5.171 postos) e da construção civil (2.075 postos), que perdeu 903 vagas em dezembro. A indústria extrativa mineral teve saldo de 630 vagas e a agropecuária de 544, embora tenha perdido 10,58% das vagas em dezembro, com o fechamento de 1.668 postos de trabalho. Entre os destaques negativos está a indústria de transformação, que perdeu 546 vagas em dezembro e fechou 2.578 vagas em 2011.
Em relação aos estados do Nordeste, o ranking é liderado por Pernambuco, com 89.607 novos postos criados. Em seguida, vêm Bahia (76.041), Ceará (56.413), Maranhão (25.410), Paraíba (20.273), Alagoas (20.050), Sergipe (19.213), Rio Grande do Norte (12.269) e Piauí (10.289).
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