Tufos de cabelo caem no chão enquanto José se olha no espelho. Sem barba
e com as madeixas curtas, o hebreu agora assume o visual de um típico
egípcio. A cena marca uma decisiva passagem de 10 anos — da juventude
à fase adulta — na vida do personagem interpretado por Ângelo Paes
Leme, protagonista da nova minissérie bíblica da Record, ‘José do
Egito’, que estreia quarta-feira. “Não sigo uma religião, mas acredito
em Deus. Acho que a Bíblia conta histórias de homens como José. São
histórias fortes e humanas, que nos dão a possibilidade de refletirmos
sobre nossas próprias vidas e ações. Estamos falando de família e de
sentimentos universais, como amor e ódio”, diz o ator.
A Record tratou a nova minissérie bíblica como uma superprodução e não
economizou em tecnologia. ‘José do Egito’ foi gravada com modernas
câmeras de cinema digitais, com direito a um foquista, profissional
especialmente encarregado de fazer o foco. Por isso, uma só cena, por
mais simples que pareça, como a do corte de cabelo de José, que indica a
passagem da fase jovem para a adulta, pode durar uma hora ou mais, ao
ser captada por diversos ângulos. O orçamento é altíssimo: cada capítulo
custa R$ 850 mil.
Além dos trabalhos no Recnov, complexo de estúdios da emissora em Vargem Grande, uma equipe de quase 90 pessoas — 29 atores do núcleo hebreu da história — gravou durante três semanas no deserto do Atacama, no Chile, encarando altas temperaturas de dia e muito frio à noite. Também foram usados em média de 20 a 90 figurantes locais por dia. Segundo o diretor Alexandre Avancini, o deserto chileno foi escolhido por causa de sua semelhança com o deserto da Judeia, onde acontece grande parte da história.
Além dos trabalhos no Recnov, complexo de estúdios da emissora em Vargem Grande, uma equipe de quase 90 pessoas — 29 atores do núcleo hebreu da história — gravou durante três semanas no deserto do Atacama, no Chile, encarando altas temperaturas de dia e muito frio à noite. Também foram usados em média de 20 a 90 figurantes locais por dia. Segundo o diretor Alexandre Avancini, o deserto chileno foi escolhido por causa de sua semelhança com o deserto da Judeia, onde acontece grande parte da história.
As primeiras gravações começaram em julho passado, num campo de trigo,
na cidade de Madre de Deus, em Minas Gerais. A emissora também construiu
uma gigantesca cidade cenográfica em Guaratiba, Zona Oste do Rio, onde
foi erguida a antiga capital do Egito numa área de 5.500 metros
quadrados.
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