Uma equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ligada
ao Ministério da Saúde, iniciou na manhã desta quarta-feira (30) em Campinas
(SP) o acompanhamento da investigação da causa da morte de três
pacientes após serem submetidos a exame de ressonância magnética de
crânio na segunda-feira (28) no hospital particular Vera Cruz. Cinco
técnicos especializados em epidemiologia se reuniram com a Vigilância em
Saúde da cidade para compatilhar informações do que já foi coletado e
analisado. Eles também farão uma vistoria nas instalações e estoque do
hospital.
Segundo a assessoria de imprensa da Anvisa, é possível que haja a
interdição, em âmbito nacional, do lote dos medicamentos usados nos
pacientes. Nesta quarta-feira (30), a Secretaria Estadual de Saúde
publicou no Diário Oficial do Estado a lista com sete contrastes e
soros, além dos respectivos laboratórios, dos mesmos lotes encontrados
no Vera Cruz que tiveram o uso e comercialização interditados de forma
cautelar no estado de São Paulo.
Entre as suspeitas da causa das mortes estão problemas com o contraste,
composto químico aplicado nos pacientes antes do exame, ou no soro
fisiológico, aplicado neles após o procedimento. A investigação é
conduzida pelo Departamento de Vigilância Sanitária de Campinas
(Devisa), mas na tarde desta terça-feira técnicos da Vigilância
Sanitária Estadual também acompanharam os procedimentos a pedido do
município.
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