Assim
como São Paulo, que passou a internar compulsoriamente os dependentes
químicos, a Bahia também vai internar à força dependentes químicos. Uma
equipe com profissionais de saúde será criada pela Superintendência de
Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar, órgão
vinculado à Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos.
A
previsão do governo do estado é que a equipe já esteja nas ruas do
Centro Histórico em março. Desde segunda-feira (21), após parceria do
judiciário com o governo do estado de São Paulo, 50 agentes fazem
abordagens nas ruas do centro da capital. Se for atestado que o viciado
não tem domínio da sua própria saúde e condição física e este se negar a
receber tratamento, um juiz poderá determinar sua internação.
Os casos
de internação compulsória são quando o dependente está em risco e, mesmo
sem autorização da família, a internação é determinada por um juiz
competente, depois de pedido feito por um médico, atestando que a pessoa
não tem domínio sobre suas condições psicológicas e físicas.
A Câmara
Setorial de Enfrentamento ao Crack, criada pelo programa Pacto pela
Vida, terá um grupo de trabalho para acompanhar quinzenalmente os casos
de internação compulsória. Após o período de crise, que costuma demorar
em média 17 dias, o dependente tem condições de decidir se quer
acompanhamento voluntário.
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