A
prisão de uma das juradas que integrou o conselho de sentença que
condenou o goleiro Bruno Fernandes a 22 anos e três meses de prisão pode
provocar uma reviravolta no caso da morte da modelo Eliza Samudio.
Segundo foi repassado ao advogado Tiago Lenoir, que defende Bruno e a
ex-mulher dele, Dayanne Rodrigues, a jurada foi detida no dia 5 de
abril, após o recebimento de uma denúncia anônima pela polícia, dizendo
que ela tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
Ao chegar ao bar
onde a mulher (que não teve o nome revelado) trabalha, policiais
encontram seis pinos de cocaína e uma lista de supostos usuários de
drogas. A suspeita chegou a ser encaminhada para a delegacia, mas foi
liberada, já que não houve flagrante. “Eu espero que a Polícia Civil
investigue essa denúncia, pois ela é muito grave. Se a jurada realmente
estava envolvida com o tráfico de drogas na época do crime, isso pode
acarretar na nulidade absoluta do julgamento”, declarou Tiago Lenoir,
que ficou sabendo do caso ontem. “Eu recebi essa notícia com espanto. O
que posso fazer agora é aguardar as investigações da polícia e do
Ministério Público”, disse o advogado.
Segundo a denúncia anônima, o bar
era utilizado como ponto de venda de drogas. A polícia investiga se
existe realmente um envolvimento da mulher com o comércio de cocaína.
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