Trabalhadores rurais de todas as partes do Rio Grande do Norte acamparam em fente à sede do Incra, em Natal,
na manhã desta terça-feira (20). O ato faz parte do 18º Grito da Terra
Rio Grande do Norte. Os trabalhadores reinvindicam, entre outras coisas,
melhorias para comunidades rurais que sofrem as consequências da longa
estiagem no semiárido potiguar.
A ação é uma iniciativa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura
do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), em parceria com 10 pólos
sindicais e 163 sindicatos filiados. A assessoria de imprensa do Incra
disse que ainda não recebeu a pauta de reinvidicações dos trabalhadores
ruarais, mas antecipou que a diretoria do órgão vai receber uma comissão
deles para uma reunião ainda na tarde desta terça .
Em nota emitida à imprensa, a Fetarn antecipa que pretende manter o
acampamento até esta quarta (21). Nesses dois dias, os sindicalistas e
agricultores familiares tentarão negociar com o o Incra, a Delegacia
Federal do MDA, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria
Estadual de Agricultura e agentes financeiros.
Pauta
A pauta do Grito da Terra RN compreende a criação de política de recursos hídricos para universalizar o acesso à água no Rio Grande do Norte; a renegociação de dívidas e financiamento para a estruturação produtiva da agricultura familiar; o incentivo à produção de alimentos da agricultura familiar, com redução de tarifa de energia e aquisição desses alimentos pelos programas de compras governamentais; e ainda pontos reivindicatórios considerados históricos na luta da Fetarn, como a desapropriação de imóveis rurais pelo Incra e infraestrutura para os assentamentos de reforma agrária.
A pauta do Grito da Terra RN compreende a criação de política de recursos hídricos para universalizar o acesso à água no Rio Grande do Norte; a renegociação de dívidas e financiamento para a estruturação produtiva da agricultura familiar; o incentivo à produção de alimentos da agricultura familiar, com redução de tarifa de energia e aquisição desses alimentos pelos programas de compras governamentais; e ainda pontos reivindicatórios considerados históricos na luta da Fetarn, como a desapropriação de imóveis rurais pelo Incra e infraestrutura para os assentamentos de reforma agrária.
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