A presidenta Dilma Rousseff disse nesta
sexta-feira (19) que o mosquito Aedes aegypti não pode derrotar o país.
“Um mosquito não pode derrotar 204 milhões de pessoas. Somos muito mais
fortes que esse mosquito. Aliás, serve de exemplo, de símbolo para nós.
Nós, hoje, enfrentamos dificuldades em nosso país. Nós, juntos, vamos
superar essas dificuldades. Esse país vai crescer, gerar empregos, vai
continuar fazendo programas como esse, o Minha Casa, Minha Vida”,
afirmou, ao entregar unidades habitacionais em Petrolina, Pernambuco.
Ela contou que ainda nesta
sexta-feira vai à cidade de Juazeiro, na Bahia, dar uma aula em uma
escola no dia de mobilização da educação contra o mosquito. Além de
Dilma, pelo menos 25 ministros viajam pelo país para visitar escolas e
conscientizar e mobilizar os estudantes para o combate ao Aedes aegypti,
mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
Segundo Dilma, o governo vai usar “todos
os recursos” para garantir uma vacina contra o vírus, mas, enquanto não
é desenvolvida a vacina, é preciso não deixar o mosquito nascer. “A
mosquita põe ovos em água parada, limpa ou suja. Tem água parada
sobretudo na casa das pessoas. De cada três lugares onde o mosquito se
cria, dois estão nas nossas casas. Quem pica e gosta de se alimentar do
sangue humano é a mosquita. Ela é sensível ao cheiro, procura lugares
onde tem água parada e é escuro para reproduzir seus ovos”.
A presidenta pediu que a população faça
uma vistoria em casa uma vez por semana para buscar focos do inseto.
“Peço a vocês 15 minutos, uma vez por semana, que façam uma vistoria em
suas casas. Falem com seus parentes e vizinhos. Não podemos deixar o
mosquito fazer a festa. Não picando, ele não transmite o vírus. Não
transmitindo [o vírus], as grávidas que carregam em seus ventres o
futuro desse país não terão a tristeza que é ter um filho com
microcefalia”, concluiu.
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