quarta-feira, novembro 09, 2016

Marcas ilegais dominam 28% do mercado de cigarros do RN.

Pesquisa Datafolha mostra que 79% da sociedade do Nordeste está ciente de que o comércio de produtos ilegais favorece o crescimento da violência e da criminalidade. Os cigarros provenientes do Paraguai, dentre todos o principal produto contrabandeado nos dias atuais, é quem abastece o caixa e financia as atividades das facções criminosas.

Encomendada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), em parceria com o Fórum Nacional Contra à Pirataria e Ilegalidade (FNCP), a pesquisa inédita revela ainda que 88% dos entrevistados da região acreditam que as altas taxas de impostos sobre produtos fabricados no Brasil favorecem o aumento do contrabandeados no território nacional.

Mesmo ciente dessa realidade, quando questionados sobre o consumo de produtos contrabandeados, 26% dos entrevistados do Nordeste admitem o hábito de comprar produtos ilegais, como eletrônicos, roupas, calçados, DVD’s de jogos e filmes e cigarros. No Rio Grande do Norte, 28% do mercado de cigarros é dominado por marcas ilegais, principalmente de origem Paraguaia.

Por outro lado, 90% da população do Nordeste é a favor da revisão de impostos sobre os produtos legais para tornar o seu preço mais acessível e mais competitivo em relação aos ilegais. E 63% acreditam que a redução de impostos sobre os cigarros fabricados no Brasil contribuiria no combate ao crime organizado. Além disso, metade dos brasileiros acreditam que o governo federal é o principal responsável pela entrada de produtos contrabandeados no país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário