Depois de mais de 50 anos de trabalho na erradicação e prevenção da
febre aftosa nos rebanhos, o Brasil recebe hoje (24) a certificação de
país livre da doença com vacinação, da Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE). As ações, compartilhadas entre os governos federal e
estaduais e o setor privado, incluem a vacinação nos pastos, a
vigilância nas fronteiras e a estruturação da rede laboratorial do país.
A maioria dos estados brasileiros já tinha o reconhecimento de zona livre da aftosa com vacinação. Agora, com o novo status
sanitário, a comercialização de carnes e animais vivos será facilitada
tanto dentro quanto fora do país. “Isso mostra que o país, com um dos
maiores rebanhos do mundo, tem se preocupado com as questões sanitárias.
Isso passa mais credibilidade e segurança a compradores”, disse o
superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), Bruno Lucchi.
Segundo ele, a certificação de país livre de aftosa pode, inclusive,
agregar valor a outros setores, como o da suinocultura. “Não temos o
mesmo risco [de outros países onde o vírus da febre aftosa circula],
isso agrega valor muito grande às exportações, os mercados pagam bem
melhor. Temos o ganho direto e o indireto”, explicou.
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