
O norte-americano afirmou também que os dois farão um encontro "em um futuro não muito distante" e que a reunião presencial deve ocorrer "tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos".
"Nesta manhã, eu fiz uma chamada telefônica muita boa com o presidente Lula, do Brasil. Nós discutimos muitas coisas, mas a conversa focou principalmente na economia e no comércio entre os dois países", declarou o norte-americano. "Nós teremos novas discussões e nos reuniremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Eu gostei da ligação telefônica — nossos países irão muito bem juntos!".
A conversa entre os presidentes norte-americano e brasileiro ocorreu após Trump ter anunciado de surpresa, em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que os dois haviam combinado que falariam por telefone durante um breve encontro nos bastidores.
O governo brasileiro anunciou nesta manhã que a conversa ocorreu, por meio de uma videoconferência. Ainda de acordo com o Planalto, a reunião durou cerca de 30 minutos, e foi Trump quem telefonou para Lula — o norte-americano não confirmou a informação na publicação em que falou sobre a conversa com o brasileiro.
Em nota, o governo brasileiro afirmou também que o petista pediu a Donald Trump que reveja o tarifaço e as sanções a autoridades brasileiras, aplicadas pelo governo Trump em retaliação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado do norte-americano, no Supremo Tribunal Federal.
Após a conversa, o ministro da Economia, Fernando Haddad, também afirmou que o diálogo entre Lula e Trump foi "positivo", e o Planalto falou em "tom amistoso". Já o vice-presente Geraldo Alckimin, também depois da conversa, se disse "otimista" com a possibilidade de os EUA revisarem o tarifaço de 50% a produtos brasileiros.
Alckimin e o chanceler Mauro Vieira estavam com Lula durante a ligação.
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