O comunicado deixa claro que a aliança que os elegeu integra um projeto nacional, consolidado no governo Lula e no Executivo estadual do RN. Assim, questões locais ficam subordinadas às decisões de Brasília.
O cenário do RN se complica: com Fátima podendo disputar o Senado e Walter avaliando não assumir o governo, o Estado corre risco de vacância nos cargos de governador e vice. Pela lei, a sucessão cairia sobre o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), ou, em caso de recusa, para o presidente do Tribunal de Justiça, Ibanez Monteiro, podendo resultar em eleição indireta na Assembleia.
Com a nota, tudo fica suspenso. Nenhuma decisão concreta sobre 2026 sairá no RN enquanto PT e MDB nacionais não determinarem o caminho.
Veja abaixo a íntegra do comunicado:
“Reunidos na tarde dessa segunda-feira, 29 de dezembro, para avaliação política e administrativa do Rio Grande do Norte, concluímos, conjuntamente, que os interesses do Estado do Rio Grande do Norte sempre se imporão aos nossos legítimos projetos partidários ou pessoais, conforme aconteceu nas eleições de 2022.
Entendendo que a aliança que nos elegeu Governadora e Vice-Governador foi parte do projeto nacional, consolidado no governo do Presidente Lula e no nosso governo estadual, e em contato com dirigentes nacionais dos nossos partidos, comunicamos que as decisões quanto às questões das eleições de 2026 serão tomadas, ouvidas as instâncias nacionais do Partido dos Trabalhadores e do Movimento Democrático Brasileiro.”
Governadora Fátima Bezerra
Vice-governador Walter Alves
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