O Brasil tem cerca de 14,1 milhões de analfabetos; mais da metade deles (7,3 milhões, ou 51,7%) vive no Nordeste. Mesmo com a maior taxa de analfabetismo do país, a região foi a que resolveu o problema de maneira mais significativa.
Em cinco anos (de 2004 a 2009), o Nordeste diminuiu em 8,2% o número de analfabetos em sua população. Isso é mais do que a média do Brasil (queda de 7%), e das regiões Sudeste (6,6%), Centro-Oeste (1,6%), Norte (5,1%) e Sul (5,6%).
A análise foi feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). A pesquisa considera como analfabetas as pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever.
O estudo mostra também que há cinco anos, oito Estados nordestinos registravam taxas de analfabetismo superiores a 20%. Em 2009, apenas três continuavam com mais de um quinto da população sendo analfabeta.
Vale lembrar que, apesar do avanço significativo, o Nordeste é a região com maior número de analfabetos do país. Dessa forma, é natural que qualquer mudança neste quadro cause efeitos de grandes proporções.
O Norte, segunda região com menor renda por habitante, tem 1,1 milhão de analfabetos; o Centro-Oeste tem outros 839 mil. A região Sudeste, a mais rica e populosa do Brasil, tem apenas 3,6 milhões de analfabetos, menos da metade do Nordeste; e o Sul, 1,2 milhão.
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