O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, evitou comentar a situação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Perguntado sobre o assunto, após ser homenageado no Prêmio Top Etanol, ele negou que tenha tratado do assunto com a presidenta Dilma Rousseff. “É uma questão muito pessoal. Eu já vivi isso, sei como é”, disse rapidamente ao sair do evento.
Palocci foi citado em uma reportagem da Folha de S.Paulo, que apontou uma grande evolução em seu patrimônio entre 2006 e 2010, período em que era deputado federal.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu nessa segunda-feira (6) arquivar as representações contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
A PGR recebeu quatro representações contra o ministro que pediam abertura de inquérito para investigar a evolução patrimonial do ministro. “A lei penal não tipifica como crime a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada. Trata-se de fato que, em tese, poderá configurar ato de improbidade administrativa”, diz Gurgel, no despacho.
Segundo o procurador-geral, o eventuais atos de improbidade administrativa cometidos por Palocci serão apurados no inquérito civil aberto pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal.
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