terça-feira, novembro 01, 2011

Lâmpada mal escolhida ou instalada pode criar problemas de visão.

Quem tem problemas para enxergar sabe bem como é a rotina de cuidados com os olhos. Lentes sempre por perto, exames periódicos e um monitoramento constante do grau de dificuldade são medidas obrigatórias. Donos de uma visão perfeita, entretanto, também precisam estar atentos — inclusive, a coisas banais do cotidiano. Uma lâmpada mal instalada ou horas consecutivas em frente a um computador, por exemplo, podem provocar cansaço ocular, irritação e dores de cabeça. Os especialistas recomendam minutos de repouso a cada par de horas de exposição à luz das máquinas e, acima de tudo, atenção aos sinais enviados pelo corpo.

A luminosidade, natural ou artificial, chega aos olhos como uma onda visível, captada pelo complexo sistema da visão. Os raios atravessam a córnea e vão para a retina, que forma uma imagem invertida da cena. Células especializadas enviam essa informação visual ao cérebro por meio do sistema nervoso. Já na mente, ocorre a correção do quadro, o que faz com que a imagem seja vista da forma original. Embora boa parte do trabalho fique com o cérebro, o olho, antes disso, cumpre uma série de tarefas. Mais ou menos como uma câmera fotográfica, o músculo ocular precisa regular o foco e a entrada de luz. É justamente nesse ponto que pesam as condições de iluminação dos ambientes.

“A pupila dilata e contrai conforme a situação. Assim, a luz não pode estimular o olho demasiadamente, nem o contrário. Se você está em um local muito iluminado, isso pode acabar gerando desconforto, porque o olho faz força para que a pupila fique mais fechada”, explica o oftalmologista Juscelino de Oliveira, do ICB Oftalmologia. Do lado de fora, isso parece óbvio, uma vez que a luz solar é muito forte, mas o mesmo fenômeno acontece com lâmpadas artificiais — sejam elas incandescentes ou fluorescentes. O ideal, afirma Oliveira, é que lustres, abajures e luminárias não lancem seus raios diretamente sobre o rosto das pessoas ou sobre o objeto observado (veja infografia). “É preciso haver um equilíbrio entre o que vai para o foco e para o rosto do indivíduo”, recomenda.

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