quinta-feira, novembro 03, 2011

Servidores do Judiciário Federal do RN ameaçam entrar em greve nesta sexta.

Os servidores do Judiciário Federal do Rio Grande do Norte decidem na manhã desta sexta-feira (04) se entram em greve aumentando o número de estados que estão paralisados em todo o país. Ao todo, 16 já estão em greve pela aprovação do Plano de Cargos e Salários da categoria que há cinco anos está sem reajuste salarial.

No momento, os servidores do Tribunal Regional do Trabalho e Justiça Federal do Rio do Estado estão em estado de greve. A decisão foi tomada na última assembleia da categoria realizada no dia 26 de outubro passado em frente à sede do TRT 21ª Região, no bairro de Lagoa Nova.

No Brasil já são 16 sindicatos paralisados devido a falta de entendimento do governo federal sobre a aprovação do PCS. Estão paralisados os servidores de Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, São Paulo, Amazonas, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Justiça do Trabalho da 15ª Região, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Piauí, Alagoas, Justiça Federal do Ceará, e Justiça do Trabalho de Rondônia e do Acre. A partir desta sexta-feira, também pode entrar em greve os servidores de Goiás e Espírito Santo.

Para a mobilização desta sexta-feira, como início previsto para começar às 9 horas da manhã com a assembléia a partir das 11 horas, espera-se a participação de todos os servidores do Judiciário federal do RN, o que compreende os servidores do TRT, TRE e JF, além dos servidores da Procuradoria da República e MPT do RN, do sindicato dos servidores do MPU. Também vai estar presente um dos diretores de Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Ministério Público da União (Fenajufe) que vem explanar sobre a importância deste momento, conscientizar todos sobre a força da categoria e o porquê de uma paralisação.

Os coordenadores gerais do Sintrajurn, Janilson Sales e Clayton Araújo de Sales afirmam que não há outra forma do Plano de Cargos e Salarias (PCS) ser aprovado que não seja através da pressão da categoria. “Existe o dinheiro, mas usa-se a desculpa da crise mundial, sabemos que é questão política, por isso precisamos parar, é nossa a forma de sermos vistos”, disse Janilson. “Estamos em alerta e podemos paralisar as atividades, cruzar os braços, ganhar as rua e lutar”, finalizou Clayton.

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